Ouvir
história é recuperar a herança empírica do homem, seus medos, descobertas e
desejos. As crianças sabem muito bem o que é essa herança empírica no turbilhão
de sentimentos que vivenciam, é onde entra a figura do professor/contador de
histórias como mediador deste processo de aprendizagem de lidar com as emoções.
Apesar
das crianças precisarem de ajuda para lidar com seus sentimentos estas não
conseguem falar com naturalidade e facilidade sobre seus problemas, isto porque
não estão habituadas à linguagem cotidiana, para elas esta não é a linguagem do
sentimento, elas se expressam melhor através da metáfora, da imagem como em
histórias e sonhos.
A
comunicação por meio da narração de histórias fala as crianças mais
profundamente do que a linguagem literal, a linguagem do pensamento; dramatizar,
representando aquilo que se quer dizer através do desenho ou pintura é fazer
uso da linguagem imaginativa, essa é naturalmente a linguagem infantil.
Com
essa ideia a Professora Dione com ajuda da Monitora Débora realizaram a
contação da história da “Branca de Neve e os sete anões” para seus alunos da
Educação Infantil, na qual a professora se fantasiou de Branca de Neve e
escolheu seus anõezinhos.
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